De acordo com Fröhlich (2015), ocorrem o que ela denomina “exageros terminológicos”, encontrados em peças jurídicas que inclusive carecem de tradução para o próprio vernáculo, por exemplo, “[...] o uso dos termos ‘carta política’, ‘pretório’, ‘acórdão guerreado’ etc.”, aliados a floreios (como o uso da locução latina ab ovo) e itens lexicais exacerbados da língua culta como “supedâneo”, “despicienda” ou “abojada”.) (FRÖHLICH, 2015, p. 214).
http://www.fepeg2018.unimontes.br/anais/download/fe7685e1-9c...Se não há uma tradução para o vernáculo, como podemos afirmar com certeza que seja isso ou assado? Neste sentido, toda e qualquer tradução do termo em questão é EXPERIMENTAL.
"Guerreado" está no rol das expressões forenses "abomináveis" do doutor em Direito e procurador regional da República, Paulo Queiroz.
https://www.prolegis.com.br/expressões-forenses-abomináveis/ Encontrei vários artigos tecendo críticas ao uso do termo, mas nenhum que realmente esclareça o seu significado. Concordo com o rótulo atribuído porque "guerreado" me fez pensar em guerra e, por extensão, conflito.